O estado polícial da Inês de Medeiros
Em todas as audições feitas a propósito da Lei da Cópia Privada, a deputada Inês de Medeiros (Partido Socialista), defendeu sempre como única alternativa à taxa compensatória do prejuízo da Cópia Privada é vivermos num estado policial.
É incrível, como uma deputada do PS acha que um detalhe do Direito de Autor, pode justificar passarmos a viver numa ditadura (não sei se com um Salazar em cada esquina).
A deputada não parece achar justificável a necessidade de vivermos num estado policial para combater: a violência doméstica, o tráfico de droga, o tráfico de seres humanos, ou até pelas violações do Direito de Autor. Mas no entanto é para ela um imperativo moral fazer os consumidores legais de obras, pagar uma taxa (por um direito que podem, ou não exercer) é para ela tão grande, que a única alternativa a ter o esquema actual sem nenhum tipo de alteração significativo, é após a compra legal uma cópia de uma obra (e assim ter compensado autores, artistas e interpretes), termos todos um polícia ao nosso lado a cobrar por cada cópia privada que fazemos daquilo que já pagámos.
Quando forem votar lembrem-se!